Conheça os cursos da Cubos Academy:
Formação em Análise de Dados
Formação em Product Management
As primeiras perguntas que surgem na cabeça de uma pessoa que quer seguir carreira como desenvolvedor são: programador precisa de diploma? Eu preciso ser formado para ser bem-sucedido nesta profissão?
Antes de tudo, você precisa compreender que o mercado de Tecnologia é extremamente dinâmico.
A programação, que está inserida neste mercado, passa por atualizações constantes, derivadas da evolução tecnológica promovida pelo ser humano quase todos os dias. Então ninguém, NUNCA, saberá tudo de programação.
Isso vai fazer toda a diferença para a resposta que temos para te dar. Leia o texto até o fim e descubra se o desenvolvedor precisa de diploma. Garantimos que você não vai se arrepender. ;)
Preciso de diploma para ser desenvolvedor?
Não, você não precisa de diploma para ser programador.
Isto se deve também ao fato de que não existe faculdade específica para ser programador, ou seja, nenhuma graduação atende às necessidades específicas de um futuro desenvolvedor.
E justamente por conta de o setor de Tecnologia ser tão dinâmico, é muito difícil que um curso de graduação consiga acompanhar as atualizações do mercado.
Então, de certa forma, a faculdade sempre estará defasada, e você precisará buscar e acompanhar (externamente) as tendências e novidades da programação, que surgem diariamente.
Mas, atenção, não estamos dizendo com isso que você não precisa estudar. Para se tornar um programador excepcional e crescer na carreira, você precisará, sim, estudar. E muito!
Inclusive, você tem como crescer na área da programação sendo autodidata. Para isso, existem muitos materiais, inclusive gratuitos, disponíveis na internet.
No entanto, existe um caminho mais rápido: cursos livres. Além da preparação mais específica, eles poderão te dar o direcionamento correto para a carreira de programador que você busca.
Através de cursos livres, é possível que você se forme como desenvolvedor full stack júnior em apenas seis meses. Analisando objetivamente, é mais eficaz do que fazer uma graduação para, no final, se tornar programador, pois o investimento (de tempo e dinheiro) é menor, e a preparação é mais assertiva.
Ainda existe um ponto bastante positivo em relação à comunidade de desenvolvedores: o forte sentimento de colaboração. Devs costumam se ajudar, compartilhar boas práticas e erros, para que todos aprendam.
Para quem está começando (e também para quem já tem mais tempo de carreira), a comunidade dev é de grande ajuda, e pode te auxiliar a evoluir bastante como programador.
Falando nisso, elaboramos um Dicionário com os principais termos utilizados no universo da Programação e os seus respectivos significados, para ajudar os devs que estão começando. Dê uma olhada: Dicionário Programação Do Zero – entenda os termos da área!
Fazer faculdade para ser programador vale a pena?
A resposta aqui é: depende.
Como falamos anteriormente, os cursos de graduação não conseguem acompanhar todo o avanço tecnológico que ocorre diariamente.
Além disso, as faculdades costumam ter grades “congeladas”, que não estão sujeitas a alteração. Na maioria destas grades, pouco se fala sobre soft skills (habilidades comportamentais) – e nós sabemos que, no mercado de tecnologia, as soft skills são tão importantes quanto as habilidades técnicas.
Se quiser saber mais sobre o tema Soft Skills, leia: Soft Skills na área de Tecnologia: como elas podem te ajudar?
Se você está se perguntando por que a resposta é “depende”, eis aqui o porquê: algumas empresas ainda exigem diploma na contratação do desenvolvedor, apesar de este fato estar mudando.
Então, é importante que você avalie se a oportunidade que você busca depende de nível superior. As experiências de estágio também exigem que você esteja matriculado em um curso de graduação, então, pense a respeito.
Via de regra, no atual mercado de trabalho, o programador não precisa de diploma. Mas é preciso analisar se você tem planos específicos que incluem o nível superior.
Tem como crescer na carreira de programação sem nível superior? Conheça casos reais!
Não adianta só falarmos que o programador não precisa de diploma para seguir na carreira, então, vamos te mostrar como é possível crescer na área de programação sem nível superior.
Entrevistamos Clara Battesini, head de operação da Cubos Tecnologia, e Victor Magalhães, diretor de Tecnologia da Cubos Academy. Nenhum dos dois possui nível superior, e ambos chegaram muito longe como desenvolvedores.
Confira as histórias deles!
Clara Battesini
Como você foi parar na área de programação?
Eu gostava muito de tecnologia quando era adolescente, na época de escolher uma graduação eu estava na dúvida entre física e engenharia de computação, acabei escolhendo engenharia. Eu aprendi a programar quando conheci um amigo que trabalhava no setor de TI do meu colégio, na época ele estava fazendo análise de sistemas e ele me mostrou o que era C. Ele me passou alguns materiais e eu comecei a fazer as apostilas da faculdade dele (minhas aulas na UFBA nem tinham começado ainda). Um tempo depois, eu consegui um estágio na área de front-end e acabei desenrolando nessa área.
Como você se capacitou na área?
Eu fiz muitos cursos de YouTube, comprei muitos livros mas o que me ajudou a dar um passo maior foi investir em um curso mais robusto pra me dar uma boa base na linguagem que eu escolhi (JavaScript). Depois dessa base, as oportunidades começaram a aparecer mais, e aí foi comer código com farinha e praticar bastante.
Eu sinto falta de ter um curso superior por formalidades. Se eu pudesse voltar no tempo não teria escolhido engenharia, teria escolhido algum curso de B.I. em tecnologia, acredito que é uma escolha não atraente para muitas pessoas no momento da escolha de uma graduação, mas que é uma melhor opção, principalmente quando se olha para os números relacionados a troca de curso e desistência na universidade.
Há alguns anos, estar em um curso de nível superior te ajudava a ingressar no mercado de trabalho com mais facilidade através dos programas de estágio. Hoje, com mercado de tecnologia aquecido e a quantidade de acesso a informação através de cursos livres e profissionalizantes, o acesso ficou muito mais fácil.
Como você se tornou head de operação da Cubos?
Quando eu ainda estava na faculdade, eu descobri que não gostava daquele modelo de ensino, que eu queria a ação, queria botar em prática o que eu estava estudando e aprendendo (não tinha nada a ver com limites e integrais). Então fui procurar um estágio na área.
Consegui um estágio e tive a minha primeira decepção, a universidade não ia assinar o meu estágio porque eu não estava pelo menos no 5º semestre, e isso foi um banho de água fria.
Esse trâmite levou um tempo, e deu tempo de eu mostrar o meu trabalho na empresa. Quando eu falei que não conseguiria a assinatura, eles negociaram comigo para eu ser contratada, no entanto, apenas como 6 horas diárias. Aceitei.
Algum tempo depois não me via mais motivada nesse lugar, queria novos desafios, lá a gente trabalhava com PHP, eu já estava aprendendo JavaScript em vários cursos na internet e sabia que era por esse caminho que queria seguir, então comecei a procurar outro estágio. Não tive a mesma sorte, foi “não” atrás de “não” por conta da falta de semestralização, e quanto mais eu recebia não, mais isso me desmotivava na universidade, e virou uma bola de neve.
Com a desmotivação aumentando, eu estava pensando já em parar de programar, desistir e seguir a carreira de Designer, que era uma relativa zona de conforto para mim, porque meu pai é fotógrafo e eu cresci trabalhando com fotografia e edição de imagens.
Foi quando eu conheci a Cubos em um evento de empreendedorismo, num final de semana chamado Alavanque. Eu saí de lá energizada e muito feliz de ter conhecido o pessoal, e lá mesmo no evento tinha marcado uma entrevista para a semana seguinte, porque eles estavam procurando devs front-end.
Fui, fiz minha entrevista, e na semana seguinte eu recebi a negativa de que eu não havia passado no processo seletivo. E aí eu pensei: esse é o sinal, programação não é para mim, vou arranjar outra coisa pra fazer da vida.
Na semana seguinte, eu recebi uma mensagem dizendo que estavam com um novo projeto na casa e que a vaga de front-end tinha aberto novamente. Eles tinham gostado de mim, e perguntaram se estava disponível para começar. E aí eu fiquei algum tempo sem responder, totalmente extasiada, foi tempo suficiente para me ligarem perguntando se eu havia recebido a mensagem. Kkkkkk
Eu ouvi a proposta e disse que daria uma resposta em breve, porque a bolsa era metade do que eu ganhava no outro emprego, e eu precisava do dinheiro. Mas era passar perrengue por um tempo ou ficar desmotivada pra sempre, e algo dentro de mim ainda queria ver da qual é da programação. Era a minha oportunidade de me desenvolver profissionalmente, combinei comigo mesma que era a minha última chance, que se não desse certo desistiria de vez de programar. Eu fui a 11ª pessoa a entrar na Cubos. Spoiler: deu certo.
Dentro da Cubos eu passei por MUITOS projetos, muitos mesmo. Comecei fazendo landing pages e depois comecei a aprender React (Isso foi uma meta minha, eu tinha que aprender React para aumentar a minha bolsa de estágio). Fui me desenvolvendo e me interessando pelos projetos, o que ia aparecendo eu ia pegando, teve um projeto ainda como estagiária que eu fiz o back-end também (sem saber muita coisa) porque uma pessoa da equipe tinha ficado doente.
Se eu não tivesse feito o back-end, a gente ia atrasar a entrega pro cliente; eu consegui e entreguei no tempo. Eu acordava pensando em código, comia pensando em código e sonhava com código. Foi uma fase de muito aprendizado e muito feliz da minha vida, porque ao mesmo tempo que estavam acontecendo todos esses desafios, eu tinha muita gente boa ao meu redor e eu consegui fazer grandes amizades que pretendo carregar por bastante tempo.
Cerca de 1 ano depois como estagiária, eu fui contratada. E pouco tempo depois eu fui convidada para liderar um projeto (e até então esse cargo não existia oficialmente). Eu fui a primeira líder de projeto da Cubos. O período de liderança foi bem cumprido, cheio de altos e baixos, tinha uma época que eu era líder de projeto e líder técnica de front-end.
Tinha outra época que eu participava de 4 projetos diferentes ao mesmo tempo, 2 liderando e 2 codando, então trabalho foi o que não faltou e coragem também. Eu já gostava de um evento, me enfiava em todos, até que eu comecei a palestrar também, fiz alguns em Salvador, em Feira de Santana e não achando suficiente submeti uma palestra pra ReactConf em São Paulo – nessa palestra eu falava sobre MobX e como eu tinha aplicado a tecnologia em um projeto de campanhia que eu tinha desenvolvido pra Cubos (sim, a nossa sala não tinha campanhia). Eles aceitaram, e lá fui eu palestrar em SP.
Eu comecei a aprofundar mais os meus conhecimentos em gestão no Zak, um projeto que eu fiquei dedicada por bastante tempo e que eu liderei 25 pessoas em seu ápice. Fui me aprofundando e especializando mais em conceitos sobre arquitetura de equipe e gestão ágil.
Passei cerca de 2 anos nesse projeto e, em 2019, fui convidada para ser Head de Operações da Cubos, assumindo em Janeiro de 2020, um departamento com quase uma centena de pessoas.
Eu não concluí a minha graduação inicial, mas estou concretizando planos para iniciar uma nova graduação no Canadá em 2022.
Deixe uma mensagem para quem quer investir na carreira em tecnologia!
Não existe ordem certa, na verdade hoje eu me sinto muito mais apta a encarar e aproveitar o que uma graduação pode me oferecer, do que quando eu tinha 18 anos.
Acredito que tem duas coisas que são muito relevantes na trajetória: as pessoas com quem você vai dividir a vista e a qualidade do combustível, que é o conhecimento adquirido.
O caminho e a velocidade pouco importam.
Victor Magalhães
Como você foi parar na área de programação?
A resposta é um pouco longa. Meu primeiro contato com programação foi aos 16 anos, quando meu pai, programador, me deu o livro Big Java (sim, minha primeira linguagem foi Java, me julguem). Li todo, aprendi, cheguei a aprender um pouco de JavaScript também, mas parou por aí. Já na faculdade de engenharia, fiquei responsável por fazer o site institucional do PET Elétrica, um grupo de extensão que participava, mas ainda era algo "por fora", não via como uma possibilidade de carreira.
Foi só no intercâmbio, quando conheci outras pessoas programadoras, que comecei a pensar nessa possibilidade. Voltando para o Brasil, comecei a estudar HTML, CSS, Javascript, Angular, React e Node.js, e me candidatei para uma vaga na Cubos Tecnologia duas vezes antes de passar.
Como você se capacitou na área?
Aprendi os conceitos básicos com o livro Big Java, ainda adolescente, e, a partir daí, lia artigos na internet sobre os assuntos que queria estudar. Funcionava, mas faltava uma direção. Depois, comecei o freecodecamp.org e finalmente consegui um emprego na área. Já trabalhando, o problema de falta de direção sumiu, já que eu pesquisava por artigos que me ajudassem a resolver os problemas que eu precisava resolver no meu dia a dia.
Ao mesmo tempo sinto e não sinto falta de ter um nível superior. Acho que um curso superior, assim como livros, pode te dar uma vista panorâmica de toda a área de desenvolvimento. Por mais que nem tudo seja aplicável no dia a dia, acontece de nos depararmos com um problema novo e aplicarmos um conceito obscuro que vimos anteriormente, ou pelo menos de lembrarmos que esse conceito pode ser útil, e daí já temos uma direção para pesquisar.
Ao mesmo tempo, muitos cursos de nível superior estão defasados e focam em linguagens, ferramentas e métodos de gestão que estão defasados ou em desuso, o que torna o estudo desestimulante e passa a sensação de que é uma mera formalidade para que possamos ir para o mercado aprender "programação de verdade".
Sobre a falta de ensino superior ter me atrapalhado, nunca até então. Para os mais ambiciosos, grandes empresas como o Google pedem formação, mas, no mais, é uma área onde grande parte das pessoas tem outra formação ou mesmo não tem nenhuma.
Como você se tornou diretor de tecnologia?
Desde antes de começar a realmente trabalhar com desenvolvimento, já estudava de forma autônoma. Seguia tutoriais, lia documentações e artigos técnicos em sites como Medium, Signal v. Noise e FreeCodeCamp, além de fazer os cursos gratuitos desse último. A oferta de bootcamps e cursos, especialmente em português, não era nem de longe a que é hoje.
Esse hábito, de se manter atualizado, faz parte da vida de toda pessoa desenvolvedora: o ecossistema é extremamente dinâmico, as boas práticas mudam de acordo com as novas tecnologias, novas funcionalidades e produtos são lançados quase todos os dias.
Minha carreira começou de verdade na Cubos Tecnologia, em 2016. Trabalhei com front-end (TypeScript + React), ainda muito verde. A diversidade de projetos com que trabalhei me ajudou a ter contato com diferentes necessidades de projeto, me fazendo estudar tópicos como babel, webpack, service workers e otimizações de performance. Cresci muito e comecei a me virar em back-end também.
Em 2018, fui para a Jusbrasil, uma legaltech de mais de 10 anos. Estar numa empresa maior e mais velha também contribuiu muito para meu crescimento: tive contato com projetos de longa duração, uma cultura forte de produto e linguagens de programação como Java, Scala e Python. Além disso, eventualmente fui promovido a tech leader, tendo contato também com gestão técnica.
Em 2020, aceitei o desafio de ajudar a formar a próxima geração de pessoas desenvolvedoras com a Cubos Academy, mas meu crescimento não parou: supervisiono decisões técnicas, ajudo no planejamento de arquiteturas, ocasionalmente mexo em código também e, mesmo quando ensino, estudo para aprender.
Deixe uma mensagem para quem quer investir na carreira em tecnologia!
Você está prestes a entrar num mercado de trabalho crescente e dinâmico, cujas habilidades necessárias para ingressar variam de indústria pra indústria, empresa pra empresa, e de ano a ano.
Uma formação acadêmica na área te daria bases sólidas em áreas como estruturas de dados, algoritmos, bancos de dados, redes e paradigmas de programação, que serão necessárias mais à frente na sua carreira. Dito isso, a maior parte das formações acadêmicas não te prepara para começar a sua carreira, justamente devido a tudo mudar tão rápido.
No dia 1 do seu primeiro emprego em desenvolvimento você vai precisar fazer uma requisição, receber um parâmetro novo no back-end ou mudar em que situações um modal abre no front-end, não balancear árvores binários nem escrever compiladores. Então, a faculdade pode até te ajudar mais à frente, mas não é essencial para começar. Junte isso ao fato de pouquíssimas empresas exigirem diploma e fica claro que dá pra começar sem formação sim! :)
Você não precisa de um diploma para ser desenvolvedor!
O mundo já estava mudando, mas com a pandemia, essas transformações se intensificaram e ganharam velocidade. O mercado de Tecnologia ganhou ainda mais relevância, e isto inclui a profissão de programador.
Existem muitas oportunidades no mercado para quem está disposto a se preparar para ele!
A Cubos Academy tem um curso que forma desenvolvedores juniores, totalmente alinhado às demandas e novidades do mercado. Em seis meses, você pode se tornar um programador!
Saiba mais sobre a Formação em Desenvolvimento de Software da Cubos Academy.
E agora que você já sabe que não precisa de um diploma para se tornar dev, confira:
Carreira de Programação: cenário atual, campos de atuação e possibilidades de crescimento.
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