Mateus De Nardo, conhecido por nós como Dina, é um dos nossos professores de Programação do curso de Desenvolvimento de Software. Antes de se tornar professor e contribuir para a trajetória de tantas pessoas futuras programadoras, Mateus teve a sua própria trajetória, de descobertas e mudanças de rota.
Entrevistamos Dina para entender como foi esse caminho até aqui.
Confira e se inspire para construir a sua própria trajetória na Programação! :)
Conta para a gente como começou a estudar programação.
"Ainda na época do ensino fundamental, eu comecei a ficar meio desanimado com meu ‘tempo perdido’ na escola. Fui procurar algo pra fazer, e o que mais me chamou a atenção foi a programação, por vários motivos.
Eu já ficava a maior parte do meu dia jogando no computador ou console, e como sempre fui curioso, quis saber como os jogos eram criados, dei uma pesquisada sobre e me deparei com a programação. Mas era tudo muito abstrato ainda, então, deixei de lado.
O gás para estudar mesmo veio quando descobri que um colega da minha escola de outra classe tinha conseguido um emprego como desenvolvedor. Pensei comigo mesmo: ‘se ele conseguiu, eu também consigo’.
A partir dali comecei a vasculhar sobre programação na internet, e o curso que me agradou mais foi o da Khan Academy; ele ensinava JavaScript com umas funcionalidades a mais e de forma gamificada, foi bem interessante. A partir disso, decidi entrar em uma escola que oferecia ensino técnico junto do ensino médio, e lá me apaixonei de vez com esse mundo.”
Como se tornou professor de Programação?
“Tudo começou quando eu fui fazer um curso de Game Design Presencial, em uma escola da minha cidade.
Acabou que eu já tinha um pouco conhecimento de programação, então, eu conseguia terminar a aula um pouco mais rápido que os outros alunos.
Quando acabavam as aulas, para auxiliar o professor, eu ajudava os colegas da turma, contribuindo com alguns conhecimentos básicos.
Foi por conta disso – considerando que eu já tinha feito algumas apresentações e que os professores comentavam entre si – que, quando me formei no Ensino Médio e no Técnico, os donos da escola me fizeram uma proposta para trabalhar lá.
Comecei sendo assistente de outro professor, mas ele saiu em 2 meses; foi aí que passei a ser o professor titular. Chamei um amigo para trabalhar comigo e fiquei um tempo nessa escola, dando aula (nessa época, o número de alunos aumentou para 40 por turma 😱).
Eu dava aula para crianças e adolescentes, com um perfil bem diferente do que trabalho hoje.
Ser professor não era algo que passava pela minha cabeça no início de tudo, mas eu até gostava de ajudar os colegas no E. M. Então, quando a oportunidade veio, eu aproveitei.
Surgiu, então, outra oportunidade, a de trabalhar como desenvolvedor; a segurança e a curiosidade de entrar mais ainda nesse mundo me fizeram optar por esse caminho.
Só que, com o tempo, eu comecei a sentir falta da outra parte, de ensinar. Eu conseguia ajudar as pessoas como dev, mas não da mesma forma...
Então, quando veio a chance de trabalhar novamente como professor na Cubos Academy, eu agarrei!
Além de ser algo que gosto bastante, é uma excelente forma de aprender com os estudantes, se desenvolver socialmente e desenvolver a comunicação. E, claro, se divertir no processo!”
O que mais te agrada em ser professor?
“Ser professor tem vários benefícios, como aprender os detalhes dos assuntos e ter a oportunidade de estudar constantemente. Mas, pra mim, o mais importante é a oportunidade de mudar a vida das pessoas.
Quando eu fico sabendo que alguém que eu ensinei ou ajudei com um assunto conseguiu um emprego, uma promoção ou resolveu um problema difícil, eu sinto uma felicidade enorme. Ser professor implica em ensinar mais pessoas, e isso combina muito comigo.”
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